sábado, 12 de fevereiro de 2011

Hábitos de Estudo

Oi Pessoal, leia abaixo mais um texto  da revista Profissão Mestre. 

Abraços a todos!

 

Olá gestores e educadores,

Um dos temas mais comentados, hoje em dia, é a Neurociência relacionada à educação ou, mais especificamente, ao aprendizado. Como é o funcionamento do cérebro de uma criança e de um adolescente? Quando o cérebro estará totalmente formado e como ele responde às técnicas e/ou aos estímulos do professor? Qual a recomendação ideal para o aluno estudar em casa? Essas e outras perguntas intrigam gestores, educadores e pais.

O Jornal Virtual desta semana apresenta o artigo de Ricardo Marchesan, sócio fundador do Cérebro Melhor, empresa especializada em treinamento cerebral por meio de jogos online. Ele cita recentes (e surpreendentes) descobertas.

E não deixe de também acessar o banner, ao final deste JV, sobre a coleção Neurociências na Educação, que, em quatro DVDs, traz muito mais conteúdo sobre o tema. Este material foi produzido pela renomada neurocientista Suzana Herculano-Houzel.

Boa leitura!
Esqueça o que você sabe sobre bons hábitos de estudo


Estamos acostumados a ouvir diversas recomendações sobre bons hábitos de estudo, como escolher um local silencioso, manter uma rotina para fazer tarefas, estabelecer metas e limites, entre tantas outras. Mas como sabemos se esses hábitos são realmente bons?

Uma excelente matéria publicada no jornal New York Times analisou as descobertas mais recentes em hábitos de aprendizado e descobriu muitos resultados surpreendentes que podem ajudar qualquer pessoa, desde uma criança aprendendo a fazer contas até um idoso aprendendo um novo idioma. Muitas dessas descobertas contradizem a sabedoria popular, como por exemplo: ao invés de manter apenas um local de estudo, simplesmente alternar a sala onde a pessoa estuda aumenta a retenção. 

De acordo com o autor da pesquisa, que descobriu esse aumento de retenção ao se alternar o local de estudo, o cérebro faz associações sutis entre o que se está estudando e as sensações exteriores naquele momento, independentemente dessas percepções serem conscientes. Forçar o cérebro a fazer múltiplas associações com o mesmo material pode, na verdade, dar a essa informação mais relevância neural. 

Pegue a noção de que crianças têm estilos específicos de aprendizagem, que alguns são visuais e outros auditivos; alguns são alunos que usam o lado esquerdo e outros o lado direito do cérebro. Numa recente revisão das pesquisas relevantes, publicada no jornal Psychological Science in the Public Interest, uma equipe de psicólogos descobriu quase nenhum fundamento para tais ideias.

Variar o tipo de material estudado numa única sessão de estudos  alternando, por exemplo, entre vocabulário, leitura e conversação de um novo idioma parece deixar uma impressão mais profunda no cérebro do que se concentrar apenas em uma coisa de cada vez. Muitos atletas também costumam misturar seus treinos com séries de força, velocidade e habilidade.
Cientistas descobriram que o estudo espaçado de um assunto  uma hora hoje, uma hora no final de semana e uma hora daqui a uma semana melhora a capacidade de recordar esse assunto. Uma explicação é que o cérebro, quando volta naquele material num outro dia, precisa reaprender um pouco daquilo que ele havia esquecido; e esse processo, em si, reforça o aprendizado.
 
Essa é uma razão pela qual os cientistas julgam que os testes (ou provas simuladas) são ferramentas poderosas de aprendizagem, além de meramente ferramentas de avaliação. O processo de se extrair uma ideia parece fundamentalmente alterar a forma com que a informação é armazenada subsequentemente, tornando-a bem mais acessível no futuro. Nada sugere que somente essas técnicas alternar ambientes de estudo, misturar conteúdo, espaçar as sessões de estudo, fazer testes resolverão os problemas de aprendizado, pois a motivação também importa muito. Mas, pelo menos, essas técnicas oferecem um plano de estudo baseado em evidências, e não em sabedoria popular ou teorias vazias.
 
Vale lembrar que a forma como aprendemos importa não só para retermos eficientemente algumas informações para as diversas tarefas que executamos todos os dias, mas também porque o aprendizado induz mudanças neuroplásticas no cérebro que, consequentemente, podem aumentar nossas reservas funcionais e nossa saúde.
Texto de Ricardo Marchesan, sócio fundador do Cérebro Melhor
Site : www.cerebromelhor.com.br

Você é filho do Universo

Tudo no universo é magestoso e sublime.
Ouça, reflita e admire o Supremo Criador do Universo nesta música e na narração de Cid Moreira.
Lembrando que o Supremo está em você.
Lembrando que semear deve ser uma constante em seu caminho.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

A gente pode...

                                         

E assim prosseguimos na nossa caminhada, com a frase de Chico Xavier.

Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo,
 qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.





 Desejando a todos uma excelente caminhada em 2011.